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Feminicídio! Outras abordagens. Parte 1.
17 mar 2019 Deixe um comentário
“Feminicídio”: outras abordagens!
Parte 1.
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eminicídio ou femicídio são neologismos que ainda não estão contemplados no Dicionário Houaiss e que a uns quatro anos estão na boca do povo e no gargarejo da imprensa. Há uma generalização em tratar todas as violências contra a mulher com esse termo “feminicídio” que se tornou lei especial em 2014. Entendo que todo homem realizado, no mais amplo sentido, tem uma mulher em estado de amor consigo. Entendo que toda a mulher realizada, no mais amplo sentido, tem um homem em estado de amor consigo. Creio que estamos numa fase de transição na sociedade brasileira. Esses períodos de transição não ocorrem simultaneamente, ao mesmo tempo, em outros países, em outras sociedades e até em todas as famílias. A generalização é a alcoviteira da estupidez, quem entende tudo como uma generalização ou carece de discernimento, é dotado de miopia mental-espiritual ou prende-se à má intenção e ao fomento da desgraça dos outros. Daí que o cronista, escritor e médico por quase meio século tentará estimular ao leitor que observe, analise, perscrute outros ângulos do tema e não fique no marasmo, na “zika” do “especialista” entrevistado pela grande mídia.
Crônicas & Agudas
Os idosos de hoje, jovens de ontem, entendem com experiência vivida de que uma semente é plantada, fica encubada, germina, cresce e frutifica. Assim se processava a relação afetiva. Geralmente se conhecia a criatura pretendida há um bom tempo. A menina se preparava para ser mulher, esposa e mãe. Essa eram tarefas normais e indiscutíveis, mesmo querendo e tendo um prosseguimento na formação escolar e profissional. Existia uma situação de início, de aproximação, o namoro. Muito se namorava com os olhos, com sorrisos e mímicas. Havia irmãos que vigiavam, atentos a qualquer deslize ou apressamento. Muitos namoros eram oficializados com a anuência da família. Esse período de incubação rodava com o tempo. Se a evolução fosse satisfatória para todos, havia o primeiro compromisso formal e material – o noivado com aliança e pompa. Paulatinamente as intimidades eram compreensivas. Eis que chegava ao derradeiro momento de “começar uma nova família pela lei de Deus e dos homens” – o casamento!
Cr & Ag
Em muitos milhares de anos assim se sucedia em todos os horizontes da Terra – namoro, noivado e casamento. Casamentos eram instituições para durarem por toda a existência terrena. Não estamos discutindo ou apregoando contra ou a favor da verdade e da necessidade individual, estamos historiando e semeando entendimentos baseados em evidências. Desde os tempos das cavernas, dos dinossauros, a fêmea selecionava o melhor macho para pai de seus filhos, melhor caçador, melhor provedor dela e da família e que gerará filhos semelhantes a ele. Isso é da evolução humana e animal. Assim também o macho elegia a melhor fêmea, seios fartos para amamentar, ancas e bacia larga para ter muitos filhos, que trabalhasse muito e pouco se lastimasse. A beleza seria secundária para ambos os sexos. As aptidões de sobrevivência eram primordiais.
Cr & Ag
Tenha a paciência de evoluir conosco no tema e sentirá as diferenças entre causa e efeito, entre vítimas e “vítimas”. Aqui você verá que mulheres defensoras de criminosos, assassinos e estupradores são as mesmas que dizem “defender os direitos das mulheres”. Você desconfiará das autoridades lenientes, complacentes e cúmplices reais da criminalidade serem “defensoras das mulheres”. Devemos aprender com erros e acertos e minimizar riscos e tristezas.
2019 – 03 – 12 Março – “Feminicídio”: outras abordagens. Parte 1 – EDS OLIMPIO – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião de Viamão – http://www.edsonolimpio.com.br