Bitucas ou Baganas de Cigarros! Edson Olimpio Oliveira. 30 Abril 2024

Bitucas ou Baganas de Cigarros!

O impacto na natureza e na saúde.

Os malefícios do fumo são amplamente discutidos e ensinados. Entretanto, certamente você jamais pensou nas “bitucas” ou “baganas” de cigarro e sua influência na natureza e na saúde humana. A maioria pensa somente no presumível efeito protetor de fumar com filtro contra sem filtro. Ou nos malefícios do fumo direto e passivo.

Ao lado do meu consultório, tempo atrás, formou-se um fumódromo de funcionários de loja de telefonia e outros atraídos pela fumaça e copos de café preto. Além do alarido perturbador do trabalho alheio, obstrução da passagem, deixavam um tapete de baganas e restos de cigarros. Observem como as ruas estão saturadas de bitucas. Várias vezes observo na calçada de acesso ao hospital e seu estacionamento, uma horda de fumantes em intensa atividade. O chão, no entorno, também revestido de lixo, restos de embalagens de balas, etc. E filtros e restos de cigarros. Outro dia, observei o gari retirando de pá a sujeira, mas as criaturas já ativas desnaturando a pretensa limpeza do homem.

Crônicas & Agudas!

Calcula-se que em 2018, os brasileiros fumaram mais de 43 bilhões de cigarros. Um filtro de cigarro pesa cerca de 0,5 grama. Nessa balada sinistra, cerca de mais de 20 milhões de toneladas de filtros descartados na natureza. No Rio Grande do Sul, cerca de 1,2 milhão de tonelada. Veja que a população aumentou em relação a esses números e consumo de cigarros. Do que é feito o filtro do cigarro? Acetato de celulose – cerca de 5 anos para se decompor; papel – 4 a 6 meses; fibras sintéticas – decompõe-se em microplásticos que persistem no meio ambiente por centenas ou até milhares de anos invadindo os corpos de homens e animais; carvão ativado – vários anos; além de outras formações de gases e demais substâncias nocivas.

A invenção do filtro de cigarro é atribuída ao engenheiro russo Boris Aivazian que o patenteou em 1932 e se popularizou mundialmente nas décadas de 1950 e 1960, impulsionado pela indústria do tabaco visando maiores lucros pela pretensa e falsa proteção.

Cr & Ag!

O impacto ambiental/saúde é trágico e escondido da população. Contaminação do solo e das águas, prejudicando a vida animal e vegetal. Entupimento de bueiros e, nos rios, afetando plantas e animais. Proliferação de doenças – criadouros de moscas e mosquitos e outros insetos transmissores de doenças, também de vermes e parasitas.

“Diga-me em quem você vota e te direi quem você é!” As campanhas de conscientização visam o ato de fumar. Você já presenciou alguma campanha contra o descarte de bitucas e demais restos de cigarros? Viamão é uma cidade com raras lixeiras e com parcela do povo e autoridades alheias ao que causa e gera enfermidades. E as outras cidades? A indústria poderia colocar filtros biodegradáveis? E os impostos abusivos e criminosos dos governos, talvez o interesse seja multar e punir, como nos pardais do trânsito. Educar?

Crônicas & Agudas!

Nenhum cigarro é seguro, inclusive o mortal-eletrônico. Cigarros com ou sem filtros são fatais. Os filtros, baganas ou bitucas, são nocivos ao meio ambiente e à saúde. Todos sabem que o vício de fumar causa graves danos e que nunca é tarde para parar.

A saúde é seu bem mais precioso. Cuide-a! E cuide de quem você ama e protege.

2024.04.30 – Bitucas ou Baganas de Cigarros! Edson Olimpio Oliveira

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“Ningum vai enquanto no chega a sua hora!” Edson Olimpio Oliveira. Crnicas & Agudas. Jornal Opinio de Vi amo. 2024.04.23

“Ninguém vai enquanto não chega a sua hora!”

Esse caso parece fantasioso, mas é verídico dentro da dramatização necessária para deglutir e digerir em curiosidades pelo arguto leitor de Crônicas & Agudas!

Um veterano de muitas batalhas da vida campeira e sovado pelo cabo da enxada nas capinas das roças de aipim, batata-doce e tudo o mais para os animais e o homem se nutrirem. As rugas da idade tornaram-se ravinas, quase crateras. Estropiado pelo tempo, amargava várias enfermidades, algumas colhidas ao acaso e outras cultivadas pelo fumo, principalmente. Tropeava e tropeçava em anos rumo a um século de vida e de sobrevivência. Tanto passava pelas mãos de médicos de Viamão como de Porto Alegre e também pelos práticos (curandeiros) e benzedores da região.

Escaldado de hospital – “Quero morrer em casa e na minha cama!” Assim alertava aos vários filhos, a esposa, o padre e ao seu principal médico. Dona Ermengarda, sua esposa, tratava-o como uma criança pequena, cuidando de cada detalhe do banho, da comida e dos “ventos encanados que dão pneumonia”. Nada fácil, quando um homem é velho – pior ainda, é rebelde uma barbaridade. Proprietário de uma boa extensão de terra e gado, ali, em suas casas, moravam a maior parcela dos filhos. Por algumas vezes, “com um pé na cova” recebeu extrema unção do padre Antônio, gringo com forte sotaque italiano. Até que certa feita, o padre cansado dos chamados no verão escaldante ao inverno chuvoso e “guasquiado pelo vento Minuano” deu a “última extrema unção, pois agora já está mais que benzido e encaminhado ao Criador”.

Batendo à porta do século, o velho Filirmino estava muito mal – “tô piorando tanto que estou com a bossoroca”, gemeu. “Tá na minha hora. Até tô vendo meus parentes e minha finada mãezinha” – balbuciou no leito. Inverno da geada pintando os campos de branco. Frio! Da urina empedrar antes de cair na grama. Vários dias sem sol, além de nuvens pretas e chuvisqueiro intermitente. As estradas atolando até carreta de bois. E foi aquela correria. Uns a pezito e outros a cavalo chamando a família e avisando aos amigos, já que o quase finado abotoara o penúltimo botão. Pessoa muito bem quista e apreciada.

A casa e os galpões foram se enchendo de povo. Gente de toda banda aportava no velho casarão. Um dos filhos, dotado como carpinteiro, desceu as tábuas novas guardadas nos caibros do galpão e começou a fazer o caixão, o ataúde do pai. Entre muito choro e ronco de serrote, pancada de martelo e gemido de plaina e enxó, o caixão ganhou forma e beleza com uns pegadores e fechos de prata. A lamúria, vertida em muito choro de longe, se ouvia mesclada com o assovio do vento. O dia passou e a noite se achegou sem muita diferença. O enfermo nas “finaleiras” persistia gemendo e puxando ar, arreganhando as ventas cabeludas. Trocavam as velas que ele segurava. Espalharam-se mais velas e candeeiros. Matou-se mais de meia dúzia de galinhas gordas e com uma manta de charque fizeram comida para aquele povo todo, já faminto e cansado.

A maioria já tinha esgotado o estoque de lágrimas e as orações misturavam um pai-nosso com ave-maria, trocando as frases. A Menininha, filha derradeira, muito “agarrada ao paizinho” não largava sua mão e não arredou da prontidão. O cansaço, agora com a fome serenada, bateu em sono. E uns se jogaram nos cantos, outros nos pelegos, nas carretas e nos montes de palha.

E o galo cantou saudando uma nesga de sol que veio lutar com o inverno cruel. Uma forte luz amarela varou a janela e bateu nos olhos do velho Filirmino. Acordou-se. Deu uma baita suspirada, tossiu limpando a picumã do pulmão e meio brabo falou para a Meninha: “Minha filha, já que não morri mesmo, me faz um café preto bem forte, quero um arroz de leite com canela e frita uma meia dúzia de ovos com um pedaço de carne, que estou louco de fome e muito fraco”.

Pois é, o velho Filinho não foi dessa vez. Nem de outras. Varou os 100 anos e morreu um dia qualquer sem nenhum aviso prévio, como se diz, “caiu o disjuntor”.

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2024.04.23 – Ninguém vai enquanto não chega a sua hora! Edson Olimpio Oliveira

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Dia do CHURRASCO e do CHIMARRÃO! 24 Abril

*24 de Abril*

Dia do
**CHIMARRÃO e do CHURRASCO!**

No ancestral altar do gaúcho estão para nosso prazer e alegria: o Chimarrão e o Churrasco.

Solito com a cuia, "seio moreno", no lombo do pingo, no alto da coxilha, o taura vislumbra a vida no horizonte. Ou no eterno namoro do casal, beijando e sorvendo pela bomba um amor singular. Ou numa roda da amigos, do galpão à praça, a "terapia de grupo" – o Chimarrão, eterno companheiro e confidente.

Numa vala na terra bruta, num gradil de tijolos pintados de picumã, num tonel repartido ao meio, numa varanda com churrasqueira ou num galopear de espetos com cortes variados e até requintados, ele, o Churrasco, verte o sangue de uma terra indômita que acolhe e respeita irmãos de todo planeta. Alimenta o corpo e enobrece a alma Farroupilha.

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Ataque das Bixas! -3-

“Ataque das Bixas!” -3-

Nessa balada segura de casos médicos, crenças ancestrais e orientações, continuamos aglutinando razões pela boa saúde. Medicamentos em uso por enormes batalhões de pessoas são os “prazóis” ou IBPs (inibidores da bomba de próton), como omeprazol, pantoprazol, etc. Usados para diminuir a acidez do estômago, entretanto ao diminuir ou quase zerar a “barreira ácida protetora” do estômago, uma defesa natural contra vermes, parasitas, fungos e vírus, principalmente no uso prolongado, facilitam a entrada e propagação de agentes e patógenos. Afora dificultar a síntese e absorção de vitaminas e minerais necessários ao melhor funcionamento do corpo.

Alguns exemplos comuns: Vermes – Giárdia, Strongyloides, Ascaris; Parasitas – Cryptosporidium e Cyclopora; Fungos – Candida; Vírus – Rotavírus e Norovírus. A diminuição da acidez gástrica dificulta, por exemplo, a absorção e síntese de importantes substâncias: vitamina B12, ferro, magnésio, vitamina C, etc. Você, além do seu médico, devem estar atentos para essas situações. Não há benefício sem custo. Um medicamento raramente será útil para somente um caso específico. A jornada da ciência caminha pela “medicina baseada em evidências”, sendo sempre assombrada e perseguida pela ideologia, ganância, inveja – ajuste-se aos “7 Pecados Capitais” (8 com a ideologia sem liberdade), consolidados por São Gregório Magno, século VI.

Cr & Ag!

A pandemia familiarizou-se com a “ivermectina” – “o remédio do Bolsonaro”. Medicamento de uso em todo o planeta e salvador de vidas. A Ivermectina foi descoberta em 1975 por cientistas japoneses liderados pelo Dr. Satoshi Omura, do Instituto Kitasato no Japão, em colaboração com a empresa Merck & Co. Isolada de um fungo – Streptomyces avermitilis. É altamente eficaz contra diversos parasitas em animais e humanos. Em 1981 foi aprovado seu uso humano. Em 1987, aprovada pelo F.D.A (USA). Em 1996, a F.D.A. aprovou seu uso para a oncocercose (cegueira dos rios) e em 2013 para a rosácea. Em 2015, Dr. Satoshi Omura recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por sua descoberta da Ivermectina, junto com Dr. William C. Campbell, que a estudou e desenvolveu para uso humano.

Cr & Ag!

Alguns exemplos de agentes nocivos que a ivermectina trata: 1. Nematelmintos ou vermes redondos: áscaris, ancylostoma, necator, trichiura, oxiúros, strongyloides, filárias (da elefantíase). 2. Platelmintos ou vermes chatos: tênias, esquistossomos. 3. Ectoparasitas: escabiose (sarna) pediculose (piolhos), ácaros da pele (rosácea, etc). 4.Outros: oncocercose (cegueira dos rios), loa-loa (olhos), filariose. Obs. do cronista: o nome científico completo não é apresentado pela necessidade de adequação ao espaço no jornal.

Não há um único vermífugo ou agente terapêutico que combata ou elimine todas as pragas nocivas. Aqui entra o seu médico para melhor orientação e o tratamento que ele julgar apropriado.

Cr & Ag!

Pela minha observação, atualmente temos “exames de fezes” apresentando “vermes” em número maior que nas solicitações anteriores à pandemia. Um colega, veterano de muitos combates, já que não temos estudos sobre isso, fez a analogia com a situação política e judiciária de Pasárgada. “É muito estrume e muitos vermes!” – alerta com os dentes semicerrados. Assim como pacientes bem humorados e cientes da situação: “É tudo culpa do Bolsonaro, doutor. Até já deu na Globo e em outros! hahahaha”

“Vermes & Parasitas” – a esperança que tudo que entra, um dia terá que sair.

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2024.04.16 – Ataque das Bixas 3! Edson Olimpio Oliveira

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Dia Nacional do Espiritismo!

18 Abril Dia Nacional do
**ESPIRITISMO**

Reconhecimento.
Respeito.
Gratidão!

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O Dia Nacional do Espiritismo é comemorado no dia **18 de abril**, data que marca o lançamento de "O Livro dos Espíritos", em 1857, por Allan Kardec, codificador da doutrina. Essa data foi oficializada como Dia Nacional do Espiritismo pela Lei nº 14.354, sancionada em 31 de maio de 2022.

Embora a data oficial seja 18 de abril, algumas cidades e estados brasileiros também possuem suas próprias datas para celebrar o Espiritismo, geralmente com feriados locais ou eventos específicos.

Confira algumas curiosidades sobre as datas comemorativas do Espiritismo:

* **1º de janeiro de 1846:** Nascimento de Léon Denis, filósofo espírita e autor de importantes obras da doutrina.
* **1º de janeiro de 1858:** Publicação do primeiro número da Revista Espírita, fundada por Allan Kardec.
* **1º de janeiro de 1875:** Publicação da Primeira Folha Espírita do Rio de Janeiro.
* **31 de março de 1869:** Desencarne de Allan Kardec em Paris.
* **31 de março de 1870:** Inauguração do monumento funerário de Allan Kardec no cemitério Père-Lachaise, em Paris.
* **30 de setembro de 1897:** Fundação da Livraria da Federação Espírita Brasileira.

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O Ataque das Bixas! -2-

O Ataque das Bixas! -2-

Você está bem apoiado? O que vou contar agora já “afrouxou as pernas de índio taura”. Os velórios atuais são muito mais “sofisticados” que “até dá gosto de morrer assim” me dizia um amigo numa “cerimônia de pompas fúnebres”. Sem som de violino e luzes assemelhadas às estrelas do firmamento, sem coro de vozes afinadas, o pessoal morria e era velado em casa, até sobre uma mesa. Os “graúdos” tinham igreja com missa e discursos ou palavrório. Algo era rotina no rico e no pobre: “algodão nas ventas e bucha de pano na goela”, sempre com um lenço branco sobre o rosto. Em certos casos, o pessoal da funerária, algum familiar ou amigo mais próximo das lides religiosas, reforçava a proteção nas narinas e garganta, enquanto debulhava umas rezas.

Certo velório no “fundo das tigueras” (grotas, lá onde o diabo perdeu as meias), poucos se revezavam na atenção ao defunto. A noite escura como breu, fria como alma de ministro do supremo, um vento Minuano cortando mais que língua de sogra avançava sem dó. O velório iniciou na manhã e o “enterro” seria bem após 24 horas (“vá que fazer um velório curto e se enterrasse alguém ainda vivo?”). O pessoal já tinha comido uma galinhada com arroz, bata-doce e aipim, ovos fritos e muitos e muitos tragos de caninha pura como … Sei lá, diga você!

Falei das buchas de algodão e panos. Justificavam pelos gases que saiam do corpo. Meia verdade! Os sentinelas em volta do ataúde, acomodados nos pelegos, com o pala ou um cobertor por “riba” (sobre), súbito o Taurino arregalou os olhos e gaguejou: “Ele tá vivo”! Os “meio-dormindo ficaram meio-acordados”. O lenço parecia se mexer. E não é que aumentado as chamas dos candeeiros, o lenço realmente se mexia. Estaria o defunto respirando? Na hora da morte tinha esquecido do último suspiro e agora estava dando a derradeira respirada? Estaria fungando no lenço?

Cr & Ag!

E foi um griteiro, pois a filha mais dedicada não arredou pé um instante do amado “paizinho”. Um alvoroço geral! O velho Miguel, valente como namorado em janela de namorada à madrugada em casa de sogro azedo, chegado num terço e nos Ternos de Reis, assim-assim com o Padre Eudózio e sempre nas missas e festas da Igreja, achegou-se ao caixão e destapou a face do amigo morto. Retirou o lenço lentamente. Foi aí que aconteceu outro “griteiro” que parecia carga de cavalaria. Era mulher desmaiando. Outros gritando: “Tá me dando um troço!”. Gente correndo e trombando uns com os outros. Tinha valente enchendo as bombachas. E covarde pegando o rumo do mato. A cachorrada latia e uivava. Destrinchando o sucedido – será que você vai aguentar o que vou contar e isso foi verdade verdadeira? Conta-se que sim!

Até o velho Miguel, peleador como poucos, domador de bagual xucro, tropeiro da Mostarda até os campos dos velho Serapião, afrouxou as pernas e se escorou no caixão, que quase derrubou com seu tamanho. “Conta logo, doutor, por que o lenço se mexia? O que aconteceu?” Pois é, “há coisas entre o céu e a terra que a nossa vã filosofia não alcança”, as lombrigas estavam tentando escapar do interior do falecido. O homem “obituou”, mas as lombrigas não. Se alvorotaram e buscaram uma saída. Desesperadas como o pessoal do velório.

Cr & Ag!

As criaturas até se preocupam com os parasitas que enxergam, como aqueles eleitos. Há dezenas, centenas que são invisíveis ao olho nu? Há pacientes que o diagnóstico de certeza vem pelo patologista após o óbito – infestações de vermes. Oclusões intestinais. “Nós nas tripas”. Perfurações. Anemias refratárias. Inapetência e emagrecimento. Convulsões. Diarreias. O corolário é extenso, bem mais comprido que baba de bebum. Aumentaram os “positivos” de vários vermes no “exame de fezes” após a pandemia. Talvez a queda de imunidade. Vários pacientes dizem com bom humor: “Deve ser culpa do Bolsonaro, doutor!” Aguentou a bronca real até aqui? Recebi mensagens que sacramentam e nos acompanham nessa jornada “verminótica” e parasitária.

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2024.04.09 – O Ataque das Bixas 2! Edson Olimpio Oliveira

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Dia do MÉDICO INFECTOLOGISTA.

11 Abril Dia do
**MÉDICO INFECTOLOGISTA**

Infectologia.

Reconhecimento.
Respeito.
Gratidão!

*Parabéns!*

Crônicas & Agudas by Eds Olimpio lembra de Você!

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Um cão 🐕 e sua família!

Beira mar 🌊. Um dia nublado. Um tempo indeciso tropeando nuvens de chuva ☔️ num oceano adornado pela névoa e um sol 🌞, talvez cauteloso, que amanheceu em bocejos de luz dourada.

Um cão 🐕 e sua família.

Uma família e seu cão 🐕.

Um anjo de patas e pelo.

Ele já busca um banho de mar para refrescar o corpo aquecido pelo afeto aos seus familiares.

Sexta-feira de um abril que ainda traz humores da Páscoa! Saúde e Justiça ⚖️ Divina!

#amigofiel #caes #cães #anjosdequatropatas #anjosdepelo #cronicaseagudas #cronicasepontiagudas #trinity https://www.instagram.com/p/C5YZ1q7LDOA/?igsh=cDBpbXpycDRoaXh0

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O Ataque das Bixas! -1-

“O Ataque das Bixas!” -1-

Sabe-se que na “flora ou bioma intestinal” habitam mais bactérias, vírus e fungos que a soma de todas as células do corpo humano. A importância que se revela a cada novos estudos, demonstra a necessidade vital dessa associação para a saúde humana. Daí ser considerado o bioma intestinal o maior “órgão” do corpo humano. Se a idade nos traz reumatismos e outras adversidades, traz também um legado de vivências e experiências formidáveis. E vamos lá contar algumas!

No presente, sou o decano da Medicina viamonense e durante meu ofício no Capão da Porteira convivi com algumas situações que nos dias atuais seriam bizarras. “Te segure firme no celular!” – caro leitor. Sala de espera sempre lotada e pessoas aguardando no entorno. Eis que chega um cliente/paciente com um penico na mão – ou urinol. Tapado por um pano. Sempre um cortejo familiar abrindo caminho. As secretárias “passavam na frente” com a anuência dos demais – “são casos graves”. No santuário do consultório, o penico era descoberto (destapado!) e ali se encontravam vermes – lombrigas ou longas fitas de solitária (tênia). O enfermo tinha, após sofrimento, expelido aquilo tudo e certamente o “grosso da tropa” ainda estava “lá dentro” (nos intestinos). Certa feita, um “gozador” sugeriu usar as lombrigas como “minhoca no anzol para pegar umas traíras”. Virou ofensa e deu agarra-agarra, quase pauleira.

Isso não era raro, como eventualmente o verme entalava na saída (ou entrada?) e tinha que ser retirado a “reboque com os dedos”. O uso de vermífugos era natural como aqueles aplicados nos animais e a farmácia tinha que estar sempre bem abastecida.

Cr & Ag!

Os distúrbios do comportamento, as alterações do humor e um sequência de queixas psicológicas ou mentais eram atribuídas aos vermes. “Na lua cheia o bicharedo se alvorota, eles vão tudo pra dentro das tripas para cruzar (sexo)” – crença. “Vou tomar o remédio das bixas na lua minguante, que aí mata mais” – outra crença sedimentada. “Doutor do Céu, me dá um remédio que desmanche a vermalhada ou pelo menos que saiam tudo morto. Chego a botar um pano nos olhos pra não ver o que vai sair!” – ouvia com frequência.

Para um simples entendimento, usamos os termos genéricos de ‘bixas e vermes’ para uma infinidade de parasitoses, principalmente aqui para os intestinais. Observe que esses parasitas não habitam somente o intestino humano ou de animais. Seu ciclo de vida peregrina por vários órgãos do corpo. Exemplos, da lombriga que passa pelo pulmão e esôfago; da solitária que se encista até no cérebro. E isso está longe de ser “coisa de pobre”, a “vida pet” que se aboletou nos lares humanos não cria fronteiras reais e de convivência higiênica entre humanos e animais.

Cr & Ag!

O Complexo Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi o melhor hospital-escola de Medicina do Rio Grande do Sul e duvido que não esteja entre os três melhores do Brasil. Ali o doutorando assimilava ensinamentos que perpassavam outras formações e assim carregava uma bagagem formidável para toda a sua vida pessoal e profissional. Eu como cirurgião tenho gratidão à Santa Casa e aos Mestres. O exame de fezes (EPF – Exame Parasitológico de Fezes) era obrigatório na rotina. A ausência de vermes no exame, não garante a ausência no corpo. O médico arguto e atencioso ao paciente e na anamnese e exame físico sabe o que buscar. Vermífugos antes de cirurgias de abdômen-intestinos era regra de ouro, pois além da queda da imunidade pela enfermidade e cirurgia há vermes que migram (tropismo positivo) para áreas de sutura intestinal. O sangue atrai. Aumenta o risco de graves complicações.

Você está sendo tocado por essa crônica? Desconhecia muito do aqui exposto? Conte-me e aguarde que virá mais!

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2024.04.02 – O Ataque das Bixas 1! Edson Olimpio Oliveira

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Farmácia de Deus – Óleo Essencial de Lavanda

A Farmácia de Deus!

Conheça um pouco dos benefícios que a natureza nos oferece.

Consulte seu Médico antes de usar.

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ÓLEO ESSENCIAL DE LAVANDA

O óleo essencial de lavanda é extraído da planta medicinal Lavandula angustifolia. Ele possui propriedades calmantes, anti-inflamatórias e cicatrizantes, sendo indicado para auxiliar no tratamento da ansiedade, insônia ou psoríase¹. Esse óleo essencial, também conhecido como alfazema, pode ser usado para aromaterapia, aplicação sobre a pele ou para massagens.

Os principais benefícios do óleo essencial de lavanda são:

Reduzir a ansiedade:

O óleo essencial de lavanda é rico em monoterpenos, como o linalol e o acetato de linalil, com propriedades sedativas e calmantes que podem ajudar a reduzir a ansiedade.

Reduzir o estresse:

Devido às suas propriedades calmantes, sedativas e relaxantes, o óleo essencial de lavanda pode ser usado para ajudar a reduzir o estresse.

Combater a depressão:

O óleo essencial de lavanda também pode ajudar no tratamento da depressão, devido às suas propriedades ansiolíticas e antidepressivas.

Melhorar a qualidade do sono:

O óleo essencial de lavanda ajuda a reduzir a agitação, melhorar o relaxamento do corpo, além de acalmar, o que ajuda a combater a insônia e a melhorar a qualidade e a duração do sono.

Estimular a cicatrização de aftas:

O óleo essencial de lavanda possui propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e analgésicas que ajudam a reduzir a dor, a inflamação, irritação e o tamanho das aftas¹.

Reduzir a dor da enxaqueca: O óleo essencial de lavanda pode ajudar a reduzir a dor de cabeça e a severidade da enxaqueca.

Por favor, lembre-se de que o óleo essencial de lavanda não deve ser ingerido devido ao risco de efeitos colaterais¹. Ele pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, mas também pode ser feito em casa¹.

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