HISTÓRIA DA MEDICINA! Álbum: A Medicina já foi assim.

 

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Estripulias! Edson Olimpio Oliveira. Crônicas & Agudas. Jornal Opinião. 26 Março 2019.

 

Estripulias!

H

á quem duvide da veracidade, mas é do amplo conhecimento a presença de espírito e a argúcia do viamonense. Dizia-se somente do nativo da terra, hoje idolatrado como “raiz”, no entanto, testes laboratoriais e nosocomiais revelam que aqueles oriundos de outras paragens assumem o espírito da terra. Escutei me chamarem: “Primo”! Suspeitei pelo timbre de voz que seria o Dálcio Dorneles, que não é primo por sangue, mas é um ótimo primo por opção. Entortei o nariz e mirei a travessia sinistra defronte o banco Itaú. Era um Goulart! Não havia nem sombra de dúvida, vislumbrei a mão e o pé. Pelo tamanho não há questionamento. E largou o berro: “Edinho quando é que tu vais aparecer lá no rancho pra pescar no açude? Já reservei um balaio de goiabas”. Tocou uma sinetinha do desconfiômetro. Rancho e açude eu entendi. Mas e as goiabas? Um balaio de goiabas? Enquanto meus neurônios se enroscavam buscando o entendimento, o primo se achegou num aperto de mãos. Quase engasguei com a bala de gengibre. “Que negócio é esse de goiaba na pescaria”? O primo, como quem apeia do cavalo, se encostou na murada da lancheria Guará e bateu o taco da bota.

Crônicas & Agudas

Como goiaba? Não levava goiaba para fazer doce e chimia? Enquanto colhia as goiabas, não comia umas e atirava outras no açude? Pois é isso aí”! Me explicava enquanto limpava as unhas com a faca prateada. Continuei não entendendo muito bem o esquema e pedi que explicasse melhor. E explicou: “As goiabeiras lá de casa estão quebrando os galhos de tanta goiaba. E parece goiaba transexual (seria transgênica?). Grande. Muito grande. E amadurece da noite pro dia. É num assim e já apodreceu. Na carestia de hoje depois da roubalheira descoberta na Lava Jato, nada se perde e tudo se transforma. Comemos goiaba de tudo que é jeito e maneira. Doce e salgada. Tem vaca que dobrou o leite botando goiaba no trato e…” Atalhei a viagem do primo e lasquei: “Vamos pescar com as goiabas”?

Cr & Ag

Claro Edinho. Ficamos ali na barranca do açude comendo pastel de goiaba enquanto puxamos as traíras e jundiás de mais de 5 kg cada”. Gostei do tamanho dos peixes. “Vamos botar a goiaba no anzol e jogar na água”? O primo cerrou as sobrancelhas e as narinas se arregalaram. “Tá difícil! Vou te explicar bem no trotesito. Abrimos as goiabas. Tiramos os bichos. Pegamos os bichos e iscamos o anzol. Entendeu agora”? Os bichos das goiabas nos anzóis é novidade demais para mim. Explicou mais: “Os bichos são tão grandes como as goiabas. Tamanho de uma ponta de dedo (mostrou o dedo dele – assustador!). O animal é quase cabeludo. O bicho é tão macanudo que quase comeu um sabiá laranjeira. Foi uma briga feia, de perder penas da asa”. E aí? O primo experimentou um animal desses no anzol e trouxe traíras de mais de 5 kg. Vê, de fato eu não vi, mas confio na palavra dele.

Cr & Ag

O tio Cirne usou leite num trator e saiu manteiga na descarga e o bruto atravessou toda a fazenda da Pimenta à noite. Um Fraga gaudério e dos bofes azedos atolou a carreta com duas juntas de boi no fundão da fazenda Boa Vista. Um boizão rosilho das guampas tortas inventou de dar uma rabada na cara do Fraga que fez cair a aguilhada. O homem largou três socos na testa do boi e o bicho berrou e se ajoelhou. Ele aceitou o pedido de perdão do boi e desatolou a carreta. Há testemunhas do ocorrido, infelizmente já foram tropear nos campos do além. Eu já não duvido de quase nada. Antanho, um famoso comerciante viamonense namorou todo um carnaval com a moça mais bonita dos bailes. Venceu a disputa com os outros homens e, sem os entretantos, se prepararam para o ato derradeiro. Eis que a moça tirou a fantasia e… nem lhes conto mais nada. Um antigo delegado de polícia, sabendo o sucedido, largou: “Com aquilo precisava de porte de arma de guerra”! Viamão! E tem muito mais.

2019 – 03 – 26 março – Estripulias – EDS OLIMPIO – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião – www.edsonolimpio.com.br

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Da Série -  -  Irmãos! Gente como a Gente.

MARLENE MOTTOLA BARCELOS

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LUCIANA DOS SANTOS NOAL

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LUCIANA DOS SANTOS NOAL * Amiga de Crônicas e PontiAgudas

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ROGER DA SILVA VARGAS VARGAS * Amigo de Crônicas e PontiAgudas !

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História da Medicina. A Medicina já foi assim!

 

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Feminicídio! Outras abordagens. Parte 2. Edson Olimpio Oliveira. Crônicas & Agudas. Jornal Opinião. 19 Março 2019.

 

“Feminicídio”

Outras abordagens.

Parte 2

Bússola Moral.

A

 liberação da sexualidade feminina com o advento da pílula anticoncepcional derrubou a paliçada do território do macho. “Pai por aceitação, mãe por convicção”! Sempre com exceções, mas a mãe sabia quem era o pai de seu filho. Ao homem cabia a aceitação da paternidade e a confiança na mulher esposa ou companheira. Assim as semelhanças físicas dos filhos ao pai eram exigências fundamentais até. Havia a ruptura do matrimônio caso a noiva não fosse virgem e culminava o lençol com o sangue do defloramento (termo do fundo do baú) era exposto com glória e louvor. Persiste em sociedades de outras etnias. A sociedade era e ainda é primordialmente machista. E para muitas fêmeas é importante que assim seja para sua conveniência ou benefício. A figura do pai protetor associava-se a dos irmãos, principalmente do irmão mais velho (representativo da autoridade do pai) isso produzia uma regulação, um freio nos excessos do homem para com sua mulher. O anticoncepcional oral, livre e irrestrito, alargou o território (campos de caça para muitas) da sexualidade feminina e não somente as mulheres investidas de grande autoridade e poder (como Catarina, a Grande, da Rússia) se tornaram predadoras sexuais.

Crônicas & Agudas

Doenças venéreas. Ou doenças transmitidas pela relação sexual sempre existiram e dizimaram legiões de homens e mulheres. A explosão da AIDS revelou um guerrilheiro mortal – o vírus do HIV. O aumento, o recrudescimento dessas enfermidades estão na mesmo corrente de um aumento exponencial da população do planeta, sua constante migração dentro e fora de seus países e liberdade deformada em libertinagem para muitos. A cosmética deixou de ser privilégio da realeza e o culto à beleza dos corpos cavalgou nessa onda. As grossas camadas de roupas, saias e vestidos, que defendiam contra o mau odor, o fedor dos corpos e de suas secreções, buscaram roupas mais leves e com mais exposição do físico e chamariz libidinoso. Mais corpo, mais sexo. Mais sexo, mais poder. Também maior disputa, maior violência e suas consequências.

Cr & Ag

Um general vaticinou: “Generais e exércitos tombaram e continuarão tombando sendo reféns de uma vagina”. Outra pérola: “Atrás de um grande homem há uma grande mulher”! O movimento feminista indigna-se e berra: “Ao lado, ao lado”! Não entendem que não havia menosprezo unicamente e sim reconhecimento ao mérito e ao poder de uma mulher que nas sombras, por trás das cortinas, nas batalhas dos lençóis, fazia aquele homem poderoso atender e seguir a sua vontade, desejo ou aspiração sutil. A sutileza é uma qualidade que o feminismo tratou com desdém e classificou de fracas aquelas que a usavam. Há estatísticas que morrem quatro vezes mais homens do que mulheres na violência. A violência contra a criança é maior que a soma de muitas aberrações contra seres humanos. Daí que para muitas observações, se corre o risco de privilegiar e focar demais em quem pode se defender e se desprezar, relegar a um plano inferior quem não pode se defender adequadamente.

Cr & Ag

Há uns 20 anos, numa escola da periferia de Porto Alegre, investigou-se adolescentes sobre “o que quer ser quando crescer”? Você está sentado ou bem apoiado? As respostas de muitas garotas adolescentes: “Ser a cachorra do traficante”! Cachorra também é cadela, mas aqui é a mulher, a garota do traficante. O cara com poder sobre os demais. O cara que pode ter qualquer mulher, mas está “afim dela”. E ela terá filhos com o traficante. Mas subentende-se o lado pejorativo de “cachorra”? Será propriedade do chefe, mas por sua vontade e liberdade vai relacionar-se com quem quiser e puder. Como é a família dessas garotas? Há pai e mãe? Qual a educação do lar? Continua.

2019 – 03 – 19 Março – Feminicídio – outras abordagens. Parte 2 – EDS OLIMPIO – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião de Viamão – http://www.edsonolimpio.com.br

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