DIA DO GINECOLOGISTA E OBSTETRA

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Viva o Amor!

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Maldição Noturna! Edson Olimpio Oliveira. Crônicas & Agudas. Jornal Opinião. 25 Outubro 2016.

 

2016 – 10 – 25 outubro – Maldição noturna – EDS OLIMPIO – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião de Viamão

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Maldição Noturna!

Roube o sono de alguém e estará lhe roubando a paz e a sanidade física e mental. Na década de 90 do século passado (faz teeempo!), escrevi ou transcrevi numa crônica a opinião de cientistas que constatavam haver pessoas demais no planeta. Diziam que a população ideal e de equilíbrio seriam até 2,5 bilhões de criaturas humanas. Estamos caminhando céleres para os 9 bilhões e muitas deixaram de ser humanas ‘for a long time’. As pessoas se acotovelam em casas geminadas, próximas demais em condomínios horizontais e vespeiros verticais cada vez mais altos – novas torres de Babel. A alvenaria das paredes é substituída por gesso e materiais mais leves, mas com mau isolamento acústico. Assim se vive numa grande oca comunitária. Isso vai além do gosto musical do ‘708’, passando pela funkeira do ‘904’ e ao maestro do ‘1001’ da torre leste. A ‘tribalização’ do sexo, por vezes, explícito casual ou (des)proposital, caminha pelo comentário no elevador: – Pô meu, detonou a mina do ‘13’! Legal mano! É a rapaziada ligada. A vizinha cutuca a outra: – Tem uma aí que somente arruma a casa de noite… faz de conta! É dura a competição na colmeia em que sobram zangões e abundam (no amplo sentido) rainhas. Indiada e tigrada!

Crônicas & Agudas

Há uma turma maldita que tem a sina macabra de arrastar móveis à noite. Na minha infância viamonense descobri que os fantasmas e seus assessores arrastavam correntes nos locais assombrados – agora rumo ao ‘hotel’ de Curitiba, rsrs. Para a maioria dos mortais a noite foi feita para dormir e sonhar. E repor as energias. E crescerem as crianças. E para o sexo! Mas algumas criaturas usam suas noites para uma orgia de arrastar cadeiras, mesas, camas e sei lá que mais elas encontram, mas qualquer coisa que irrite e tire o sono alheio. É como se uma mudança geral ou uma faxina após o massacre da serra elétrica se fizesse necessário. Mas à noite? E vá alguém achar desagradável, ruim ou dar uma letra pessoal ou no livro do condomínio. É como se alguém sugerisse um átomo de poeira corrupta na mão do Lula para algum PTista, a briga ‘’ formada e as armas ensarilhadas.

Cr & Ag

Contaram-me que certa ‘vizinha dotada e fogosa, tipo gatinha de traficante’ após longas e extenuantes caminhadas pelo piso de porcelanato do seu apartamento, cessava o toc-toc-toc do salto de 15 cm e começava a festa. Que festa! E o sono da vizinhança virava sinfonia com letra de Nélson Rodrigues e narração de Galvão Bueno. Poderia virar seriado na Globo ou até no NetFlix. Interessante que a ‘redecoração’ noturna persiste em hotéis. E não é pela camareira. Hóspedes continuam a dança das cadeiras e o assombroso arrastar de coisas horas a fio. Um amigo terapeuta disse-me: – Faz parte de uma síndrome que evoluindo passa por eleger corruptos e criminosos e defendê-los, depois rasgar dinheiro e comer coisas incomestíveis e por fim tomar choque e ficar em quarto acolchoado e sem mobília.

Cr & Ag

Certo condomínio disponibiliza feltro para os pés de mesas, cadeiras e móveis de arrasto. E pantufas para as iradas de salto alto. Na maldição das noites insones que nenhum rivotril, zolpidem, benzimento resolvem solucionou-se com um despacho de encruzilhada. Sim, sim! Pensou em religião? Não foi aí. O marido da alucinada foi transferido para Encruzilhada do Sul, cidade do pampa gaúcho. E quando despacharam a criatura e os móveis malditos, o condomínio deu festa com cerveja e picanha rolando. Alegrias de uns e desgraças de outros. O pessoal deu as mãos em louvor à São Jorge e que o dragão fique por lá. E vamos ficando por aqui antes que o cronista desate o nó da maldição pet em vida tribal. Sim, quando o pet é dos outros e só os dos outros fazem barulho, xixi e cocô e tudo fede como a latrina do inferno.

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Noite dos Mascarados!

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Ame-se! CUIDE-SE!

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100.000 Milhas de Moto. Sérgio Pitaki–Outubro 2016.

 

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Coisas de Homem! Edson Olimpio Oliveira – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião – 18 outubro 2016

 

2016 – 10 – 18 Outubro – Coisas de Homem – EDS OLIMPIO – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião

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Coisas de Homem!

Cada faixa etária e cada legião de homens tem características próprias e nem todas tangíveis aos neófitos ou distanciados da realidade masculina. O homem é uma criatura que não gosta de perder ou de sofrer qualquer dor – corporal ou no bolso. Deus Pai sabendo dessa bronca que ele moldou do barro primordial, anestesiou o cara e sacou a sua costela para dali aperfeiçoar a criação – deu essa criatura de andar envolvente, de vontade dominadora e com habilidades cativantes. “Pois então estoriemo as cosas”, como diz o gaúcho viamonense. E o homem precisa do seu tempo, coisa que a mulher custa e geralmente não aceita ou compreende. Precisa de um tempo com o pingo (cavalo). Outro tempo com o cusco (cão). Mais outro com a companheirada – de carpeta (carteado), de bocha, de cancha reta (corridas de cavalo), de cerveja, de futebol e uma trilha de outras necessidades fundamentais ao seu equilíbrio humano-mental-espiritual e sexual, principalmente. Há ainda para ‘uma minoria xucra’ a necessidade de campear na zona. Entenda zona como aqueles locais lúdicos onde sexo-mulher se confundem na penumbra. Dizem – não afirmo porque não conheço de fato consumado – ser local altamente educativo e “necessário”. “Nada contra quem prefira uma prancha de surf ou uma erva que não é de chimarrão”, diz o Arigó da Estalagem, um baita filósofo de final de churrasqueada.

Crônicas & Agudas

Como a última palavra é sempre do homem – exemplo – “Sim Senhora” – essa criatura impávida e máscula enquanto o pinto ainda canta, esforça-se. Um amigo disse-me que depois de longos e tortuosos cinquenta anos de casório, recebeu sua “carta de alforria”. Carta de alforria? Que estranho! Pensava que isso era coisa dos tempos da Izabel, aquela Princesa do Brasil. Mas não! Explicou-me que depois de dezenas de anos de penosas negociações que fariam inveja aos árabes e judeus, conseguiu alguns horários de liberdade condicional para “sair com os amigos, tomar cerveja no boteco, talvez um final de semana numa pescaria somente com homens machos atestados com firma reconhecida, ou jantar com os colegas depois do futebol do seu time”. Outro amigo suspirou – “sou feliz e não sabia! ”. Entreolhamo-nos e larguei a faca que palitava os dentes.

Cr & Ag

Estou em conflito com a minha barriga”, dizia-me outro companheiro de jornada tropeando corações nos mananciais da existência. Poético? Virtual como amizade do Facebook. “A balança está vencendo a batalha”, soluçou, quase em prantos. Eis que um sábio amigo lhe perguntou: – Enxerga o pinto quando urina? Mesmo espantado respondeu positivamente. Do alto da sua magnífica sabedoria, jogou o naco de picanha para algum lugar perdido dentro da tripa e: – Isso não é barriga! Barriga é quando o cara urina e não enxerga o amigo rebelde. Isso aí abaixo do coração e acima do playground é calo. Calo! A marca registrada de uma vida legal, de embates geralmente vitoriosos e estórias pra contar. Os colegas acudiram numa solidariedade machista na desgraça anunciada. “Isso é propaganda feminina para dizer que somente ela te aceita”, disse outro. “E barriga é pra macho, todo bagual tem barriga. Nunca viste um bagual de tanquinho? ”, saltou outro afiado e com a faca prateada esgaravatando as unhas. Até outro colega de apelido Fiapo disparou em sequência como metralhadora giratória: – Eu queria uma barriga como a de vocês – todo mundo se olha desconfiado. Eu como e bebo pra ter uma barriguinha ou um calo no abdômen. Faço de quase tudo, menos deitar de bruços, pra criar essa marca registrada da nossa turma. ” Foi emocionante. Quase de chorar, mas como “homem não chora, diz um verso e vai embora” ficamos mais ou menos assim – rindo enviezado.

Reconheço que a natureza masculina é mais simples e se contenta com coisas singelas. Daí que a sabedoria freudiana do Arigó alerta: – O cara se contenta com uma cerveja gelada, a mulher com um ritual e um anel de diamante. O homem depois de dez anos com um amigo próximo desconfia que ele tem um “começo de barriga”, já a mulher em menos de dez minutos tem toda a ficha clínica de outra mulher dos sapatos a textura e cor dos cabelos, nos mínimos e incompreensíveis detalhes para os homens, mas fundamentais para elas.

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FELIZ DIA DO CIRURGIÃO DENTISTA

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Itarema–Ceará. Biblioteca Comunitária João Rodrigues de Mattos. 12 Outubro 2016.

 

ITAREMA – CEARÁ. BIBLIOTECA COMUNITÁRIA JOÃO RODRIGUES DE MATTOS.

Edson Olimpio Silva de Oliveira

Crônicas & Agudas

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Há mais de 20 anos venho contribuindo, doando e presenteando com livros em coletâneas nas quais participo como autor e com obras adquiridas e tenho incitado que os amigos e leitores mantenham livros em sua jornada de Luz e Amor pelo maior número de mãos e olhos possíveis. Uso meus canais virtuais também como uma forma de assim disseminar o gosto e a continuidade da leitura, assim como outros escritores. É raro, muito raro mesmo, receber qualquer mensagem de pessoas ou entidades que demonstrem sua gratidão ou reconhecimento. Apesar de não buscarmos “gratidão” ou qualquer elogio, é uma magnífica característica do caráter, da personalidade e da alma da criatura ter gratidão. E demonstrar!

Assim se cria uma corrente de Luz. Pouco tempo recebi uma carta de uma senhora de Fortaleza, Ceará, solicitando doação de livros para essa biblioteca comunitária. Imediatamente reunimos uma série de livros e os despachamos pelo Correio. Eis que recebo do Diretor e Professor João Rodrigues Mattos a missiva anexa. Ilustrada com fotos e as fichas de leitores. Sensibilizamo-nos muito com seu gesto e vislumbramos parte de seu esforço e dedicação. Observe-se a carta escrita com uma singela “máquina de escrever”. Esse homem e essas pessoas formidáveis merecem a atenção e a ajuda que cada um de nós puder ofertar. Além do envio de livros, material de escritório, poderemos nos cotizar e com a ajuda de algum colega médico-escritor da Sobrames-CE ajudá-lo inclusive com um computador e impressora.

Abaixo o endereçamento.

A/C

DIRETOR PROFESSOR FRANCISCO ASSIS MATTOS

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA JOÃO RODRIGUES DE MATTOS

AVENIDA JOÃO BATISTA RIOS, 2719

ITAREMA – CEARÁ

CEP 62590-000

FONE: 88  9652.9805

 

Lema da Biblioteca:

“Um livro aberto é um cérebro que fala, fechado é um amigo que espera, esquecido é uma alma que perdoa, mas destruído é um coração que chora.” (Pe. Antonio Vieira)

 

 

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