Consciência: Algozes da nossa Vida! Edson Olimpio Oliveira. Crônicas & Agudas. 17 Janairo 2017

 

2017 – 01 – 17 Janeiro – Consciência Algozes da nossa Vida – EDS OLIMPIO – Crônicas & Agudas – Jornal Opinião

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Consciência: Algozes da nossa Vida!

Os números de vida e de morte no Brasil de sobreviventes são aterradores e nos mostram verdades e mentiras. Há cerca de 450 mil estupros por ano, 37.500 por mês, ou 8.750 por semana, ou 1.250 por dia, 58 por hora – agora alguma mulher ou alguma criança está sendo estuprada, violentada, tendo sua honra assassinada e sua alma eternamente marcada. Quer mais números? Cerca de 60 mil mortes pela violência estampada na criminalidade com porte de arma liberado e direito de matar, principalmente se a vítima cometer o crime de reagir – 5.000 mortes por mês, ou 1.250 por semana, ou 178 por dia, ou 8 mortes por hora. Alguém próximo a você, no seu bairro, até amigo ou familiar está sendo esfaqueado ou simplesmente está na frente da arma assassina. E quantas vezes de um menor de idade? Vamos para mais números? Cerca de 70 mil morre no trânsito cruel por motoristas assassinos e administradores que mantém estradas em péssimas condições – quase 6.000 por mês, 1.450 por semana, mais de 200 por dia ou 9 mortes por hora. Sempre os números do governo contra o cidadão serão menores para atenuar a incompetência e a desfaçatez.

Crônicas & Agudas

Os números da morte por desassistência à saúde são infernais. No entanto, você observa a imprensa e a OAB, por exemplo, surtarem? E as famigeradas entidades de direitos humanos? Sem generalizar sempre! São as mesmas criaturas dessas entidades que crucificam a polícia, que denunciam para a ONU, OEA, Ibama (?), etc. “A violência policial” – sempre começam assim. E as mortes na Polícia? Os dados são escamoteados pelo governo e pela falta de entidades de direitos humanos do policial e do cidadão? Vejam alguns: Em 2014, São Paulo morreram 4 vezes mais policiais e 9 vezes no Rio de Janeiro do que a população geral. No Rio de Janeiro cerca de 7 % da tropa morrerá antes de aposentar-se aos 25 anos de serviço. Nos Estados Unidos corresponde a 1/6 de São Paulo e 37 vezes menos que o Rio. Cerca de 40 vezes menos na Inglaterra e Alemanha. Alguém lembra de Obama e acólitos contra as armas? Pois 64 % dos óbitos de bandidos na “sua profissão” são em legítima defesa por cidadãos privados. Aqui falam e acusam a violência policial e lá seria a “violência da legítima defesa”? No Rio de Janeiro ter o mais cruel câncer, o melanoma, tem a mesma incidência de morte de um PM. Também morrem 6 vezes mais PM do que câncer de próstata e 3 vezes mais que câncer de tireoide.

Cr & Ag

A preservação da vida deve ser sempre a prioridade primeira, mas quando a alternativa seja escolher sem alternativas viáveis, a vida do policial deve ser prioridade. A dor e o sofrimento da OAB, mídia e afins deve ser a mesma quando um policial morre, ou fica inutilizado, ou sua família desprotegida. O resto é cumplicidade com o crime. As razões além de éticas e morais também são econômicas. Como recrutar pessoas de melhor qualidade para serem estigmatizadas e lançadas à morte agravada pela ausência de equipamento superior ao criminoso e apoio e compreensão da sociedade a qual defende com seu corpo e sua vida. Precisamos urgentemente mudar essa situação cruel para a polícia e para os cidadãos que trabalham e pagam as contas até para sustentar o insustentável e irrecuperável. O cidadão foge e refugia-se num plano de saúde para escapar da desassistência do SUS e vai suar sangue para tentar cobrir esse dispêndio. O cidadão busca as escolas privadas para estudar ou colocar seus filhos para escapar da péssima qualidade do ensino público brasileiro onde o aumento geométrico de verbas não se traduz em qualidade se comparada consigo mesmo ou com marcadores de qualidade internacional. Mas e a segurança? Apesar de votarmos para podermos ter armas de defesa pessoal, fomos safadamente embretados pelas autoridades irresponsáveis e entregues a sanha demoníaca do crime. A segurança deveria ser feita pelo Estado e apoiada por OAB, Imprensa, ONGs, e qualquer genérico, mas vemos e sentimos e morremos como?

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